segunda-feira, 3 de novembro de 2008

A opção foi a correta, mas eu segui pelo outro lado. Bom, assim eu sei que não morro sem morrer...


Eu sabia que naquele momento deveria ter feito a escolha que eu queria fazer, mas não consegui... fiquei pensando em algo que nunca foi a minha prioridade, com o foco em algo que não faz parte de mim, e deu no que deu... "Mas afinal, o que houve? Que escolha era essa?" Não houve nada demais, mas é que eu fiz a escolha certa da maneira errada... Não, não, agora eu juntei os fatos. Foram dois momentos... Quando ela me colocou na parede, cobrando uma escolha definitiva, eu fiquei bem no meio, com as duas opções, e deu no que deu... "Mas o que houve, afinal? Que opções eram essas?" Eram significativas, era escolher entre o caminho certo a seguir e o outro... "O outro?" É, o outro... e eu de fato acabei pegando o caminho correto, mas pelo outro lado. Deu pra entender? Bom, essa escolha foi depois da outra, e eu não falei pra ela qual era a minha opção. "Mas quem é ela?" Por que a pergunta? Está muito confuso isso? Enfim... escolhi o certo, eu sei, mas foi mais penoso, muito mais tenso. Com a escolha que eu fiz, a paranóia acabou sendo a minha companhia, e não precisava ser assim. Mas foi, paciência... O que importa é que optei pelo que eu queria, e não me arrependo... Sei que era a escolha mais difícil, que talvez eu encontre mais dúvidas e incertezas. Não, dúvidas, não, mas incertezas sim... e é disso que é feita a vida para aqueles que arriscam. A incerteza é o que nos move... Aquela segurança segura nos deixa muitas vezes no mesmo lugar, e dali não saímos mais. E acho que é assim que a vida acaba, e a gente morre sem morrer. Doeu? Então algo há...