domingo, 9 de novembro de 2008

Desequilíbrios, aprendizados, experiências... isso é a vida, entre outras coisas, enfim...


Após muito tempo sem nenhum tipo de desequilíbrio, hoje eu me desequilibrei. Não sei se tinha motivos ou não, mas houve um forte desequilíbrio, sim. Foi, aconteceu, paciência... É um dom que uma pessoa tem. Ela é uma das poucas... uma das poucas, não... é a única pessoa que tira isso de mim. É impressionante como ela consegue extrair essa raiva, sabe exatamente como irritar alguém. Ou melhor, como me irritar... Mesmo sendo inexperiente em relação à vida, com poucas vivências nas diversas áreas da nossa existência, nisso ela é bem experiente. Mas tudo bem, foi... Sei do meu equilíbrio emocional, muitos anos de terapia, muita coisa vivida, então estou tranqüilo. Aconteceu e ficou de aprendizado... mais um aprendizado. Aliás, será que a vida tem outra função além dessa, de ensinar àqueles que querem aprender? É, porque tem muita gente que passa reto pela vida, não olha para nada, não reflete sobre o que ocorre à sua volta, e ainda acreditam que estão vivendo... e não aprendem nada. Acho que é preciso no mínimo um olhar a mais para viver... Só viver não basta. Tem que sempre sentir o máximo que for possível, por mais difícil que isso seja... e conseguir olhar, especialmente para dentro. Se quiserem olhar, é claro... Caso contrário, podem ficar aí no mesmo lugar em que estão. E boa sorte com esta vida mediana...

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

A opção foi a correta, mas eu segui pelo outro lado. Bom, assim eu sei que não morro sem morrer...


Eu sabia que naquele momento deveria ter feito a escolha que eu queria fazer, mas não consegui... fiquei pensando em algo que nunca foi a minha prioridade, com o foco em algo que não faz parte de mim, e deu no que deu... "Mas afinal, o que houve? Que escolha era essa?" Não houve nada demais, mas é que eu fiz a escolha certa da maneira errada... Não, não, agora eu juntei os fatos. Foram dois momentos... Quando ela me colocou na parede, cobrando uma escolha definitiva, eu fiquei bem no meio, com as duas opções, e deu no que deu... "Mas o que houve, afinal? Que opções eram essas?" Eram significativas, era escolher entre o caminho certo a seguir e o outro... "O outro?" É, o outro... e eu de fato acabei pegando o caminho correto, mas pelo outro lado. Deu pra entender? Bom, essa escolha foi depois da outra, e eu não falei pra ela qual era a minha opção. "Mas quem é ela?" Por que a pergunta? Está muito confuso isso? Enfim... escolhi o certo, eu sei, mas foi mais penoso, muito mais tenso. Com a escolha que eu fiz, a paranóia acabou sendo a minha companhia, e não precisava ser assim. Mas foi, paciência... O que importa é que optei pelo que eu queria, e não me arrependo... Sei que era a escolha mais difícil, que talvez eu encontre mais dúvidas e incertezas. Não, dúvidas, não, mas incertezas sim... e é disso que é feita a vida para aqueles que arriscam. A incerteza é o que nos move... Aquela segurança segura nos deixa muitas vezes no mesmo lugar, e dali não saímos mais. E acho que é assim que a vida acaba, e a gente morre sem morrer. Doeu? Então algo há...

domingo, 2 de novembro de 2008

Foi o limite de alguma coisa, mas sei que para mim a evolução continua. Uma pena para os outros, mas enfim... Acho que é assim mesmo que funciona...


Parece que hoje foi o meu limite. Parece, não... acho que foi, sim... Ele já vinha se desenhando há um bom tempo (não sei precisar exatamente quanto tempo), eu já sentia a sua chegada, apenas não queria aceitar... Estava conseguindo lidar com todas as adversidades com muita calma, reflexão, mas faltou um tempo maior sozinho, o que para mim é de extrema importância. A solidão me acalma, me faz enxergar coisas que só na sua presença eu consigo ver. Até irritado eu fiquei hoje, inclusive com sintomas físicos de irritação. Muito ruim voltar a sentir isso, mas as pessoas me irritam às vezes... Não, às vezes, não... foi mais hoje mesmo. Geralmente eu consigo entendê-las e aceitar as diferenças. Mas porra!... elas abrem mão dos seus sonhos com uma facilidade incomum, tudo em razão do conforto, da segurança... Não têm um objetivo de vida... E quando tem, sentem-se tão distantes dele que não acreditam na própria capacidade para buscar o que querem... e o que é pior, não conseguem nem ao menos ficar sozinhas para olhar um pouco para dentro (pelo menos para mim isso é pior...) "Mas olhar para dentro? Como assim?" Pois é... por isso não saem do lugar. E quando saem, ficam satisfeitas com apenas um passo dado... Será que não vêem o quanto falta percorrer ainda? Olha só o tamanho do trajeto! Na primeira dificuldade, ou na primeira conquista, querem parar e ficar por ali mesmo... Tudo bem, é uma escolha... Cada um sabe a escolha que faz... Ou não. E eu voto no "ou não" para essas pessoas. Querem pouco, muito pouco da vida... Uma pena, pena mesmo. Elas até que são legais, pena que não evoluem. Será que estou sendo um pouco arrogante? Não importa... Hoje realmente não importa...